Costumamos ouvir sobre a importância de manter o equilíbrio entre corpo, mente e espírito.
Esse tripé é o alicerce que sustenta nossa existência. No entanto, ao longo da vida, acabamos dando mais atenção ao físico com dietas, exercícios, aparência, e ao espiritual com rituais, crenças e conexões.
Mas e a saúde mental? Por que ela ainda é tão negligenciada?

A Base Invisível que Nos Mantém de Pé

A mente, embora invisível aos olhos, é o ponto de partida de tudo.
É nela que nascem nossos pensamentos, decisões, sentimentos e ações.
Uma mente desequilibrada pode afetar o corpo e até distanciar alguém da sua espiritualidade.
O que nos move, nos sustenta e nos faz continuar é, muitas vezes, a estabilidade emocional e psicológica que cultivamos ou deixamos de cultivar.

Viver com saúde mental não significa estar feliz o tempo todo.
Significa ter ferramentas para lidar com as dores, incertezas e pressões da vida.
E elas existem.
É possível aprender a cuidar da mente, assim como cuidamos do corpo e do espírito.

Mas por que ignoramos a mente?

Talvez porque não a vemos.
A mente não tem cor, forma ou tamanho.
Não sangra, não engessa, não aparece nos exames de rotina.
Mas ela está lá — gritando ou silenciando, afetando diretamente como nos sentimos, reagimos, trabalhamos, amamos e sonhamos.

Como podemos cuidar da saúde mental na prática?

A boa notícia é que há caminhos.
Pequenas atitudes diárias fazem uma grande diferença. Veja algumas:

• Psicoterapia: Falar com um profissional é um ato de coragem, não de fraqueza.
  A terapia ajuda a organizar pensamentos, curar feridas e ampliar a autocompreensão.

• Autoconhecimento: Práticas como diário (escrita), meditação ou momentos de introspecção nos conectam com o que somos e sentimos.

• Atividade física regular e alimentação saudável: Corpo e mente caminham juntos.
  O exercício libera endorfinas, reduz a ansiedade e melhora o humor.
  (Colocar link para a matéria da Mari aqui)

• Sono de qualidade: Dormir bem regula o humor, fortalece a memória e o equilíbrio emocional.

• Relacionamentos saudáveis: Ter com quem contar, conversar e dividir é essencial.
  Relações tóxicas drenam nossa energia mental.

• Consumo consciente de informação: Filtrar o que lemos, assistimos e escutamos também é autocuidado.
  Nem tudo merece nossa atenção.

Cuidar da mente: um presente para si

Cuidar da mente é um ato de amor próprio.
O tripé da vida só se sustenta se cada pé estiver firme.
Ignorar a saúde mental é como andar com uma perna manca e achar que isso é normal. Não é. Você merece estabilidade.

Cuidar da saúde mental, assim como cuidar do tripé como um todo, não significa que não haverá momentos de instabilidade.
Eles virão, como parte natural da vida.
Mas quanto mais conscientes estivermos da importância desse equilíbrio, mais rapidamente e com mais sabedoria conseguimos retomar a nossa base e nos manter de pé.

Lembre-se: pedir ajuda não te faz fraco, te faz humano.